Programa: 09:00h - Concentração no Largo do Corro em Ponte da Barca 09:30h - Inicio do Passeio (percurso da manhã) 12:00h - Visita à Barragem do Lindoso 13:00h - Almoço 14:00h - Visita ao Lindoso (Castelo e Espigueiros) 15:00h - Inicio do Passeio (percurso da tarde) 16:00h - Visita ao Santuário da Senhora da Peneda 18:00h - Encerramento
Nota: o programa poderá sofrer modificações, consoante o desenvolvimento do Informal.
Participantes (pré-inscrição): 1 - Nome: Agostinho Fernandes / Modelo: ???? / Participantes: 3 / Concelho: Barcelos 2 - Nome: Tiago Vilas / Modelo: Sisley / Participantes: 2 / Concelho: Valença 3 - Nome: João Pinheiro / Modelo: Sisley / Participantes: 3 / Concelho: Barcelos 4 - Nome: Ricardo Escobar / Modelo: 750cl / Participantes: 2 / Concelho: Santo Tirso 5 - Nome: Pedro Mota / Modelo: Country Club / Participantes: a confirmar / Concelho: Valença 6 - Nome: Ivo Vilaça / Modelo: Sisley / Participantes: 3 / Concelho: Barcelos 7 - Nome: Nuno Branco / Modelo: CLX 4x4 / Participantes: 4 / Concelho: Vila Nova de Famalicão 8 - Nome: João Azevedo / Modelo: CLX 4X4 / Participantes: 3 / Concelho: Vila Real 9 - Nome: André Pinto / Modelo: Sisley?? / Participantes ?? / Concelho: Ponte da Barca 10 - Nome: Miguel Carvalho / Modelo: Panda Sisley / Participantes: 3 / Concelho: Braga 11 - Nome: Nuno Pacheco / Modelo: Panda Sisley / Participantes: 3 / Concelho: Braga
Informações diversas:
Comunicações rádio: Canal PMR: 4 Canal CB: 4
Para Pandas 4x2 e 4x4 Este Encontro Informal, será apenas turístico, destinando-se à confraternização dos pandistas e a dar a conhecer o locais que iremos visitar. Todo-o-Terreno, será opcional em alguns pontos.
Ponte da Barca já se chamou apenas Barca, nome que lhe veio da barca de travessia do rio, que obrigou a construir a casa do barqueiro, levantando-se depois outras para os que se dedicavam ao tráfego fluvial e para acolher os transeuntes, sobretudo, os peregrinos de Santiago de Compostela. Com a reconstrução da primitiva ponte sobre o rio Lima, em meados do século XIV, este lugar passou a chamar-se Ponte da Barca. Segundo os registos documentais, Ponte da Barca já no início da nacionalidade era terra de importância material e de categoria política. Porque esta pequena povoação se encontrava localizada em lugar estratégico, facilitador de viagens e transportes adequados à época, prosperou a tal ponto que a vila de então se transformou, administrativamente, em sede de concelho. De entre o seu património monumental, a ponte tem um lugar relevante por ser, no género, uma das mais notáveis obras construídas no Portugal medieval. Com perto de 200 metros de comprimento e dez amplos arcos, apoiados em fortes pilares com talhamares, esta obra sofreu duas grandes reformas, uma em 1716, que reconstruiu e modificou os dois arcos centrais, e outra nos fins do século XIX, que visou o alargamento do seu piso. Destaque para a Igreja Matriz, dedicada a S. João Baptista, Igreja de Misericórdia, várias capelas, Pelourinho, os Paços do Concelho e o antigo mercado.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda foi construído entre os finais do Séc. XVIII e os meados do Séc. XIX, pelo que o caracter neoclássico predomina no conjunto, embora haja ainda em certas partes mais antigas algumas reminiscências barrocas. Erguido junto de um morro alcantilado e agreste em frente de um vale estreito fértil. Deste vale rompe para o Santuário uma escadaria de dois lanços e 300 metros, em linha recta. No cimo existe um pórtico que dá acesso a um terreno octogonal, que tem ao centro uma coluna com a data de 1787 e que suporta a figura do anjo da guarda. A rodear o pórtico e circundando o terreno, estão as primeiras capelas. São de planta quadrangular, ou hexagunal com telhado em forma de pirâmide, encerrando no interior grupos escultóricos - alusivos à vida de Cristo. De salientar ainda a existência dos designados quartéis (destinados a albergar os peregrinos) e as casas da confraria. A Virgem da Peneda, padroeira deste excelso oásis sertanejo de piedade e bucolismo, pela afluência de romeiros e fama de milagres, é uma verdadeira senhora de Fátima do Alto Minho. Recua-se a sua aparição aos tempos medievais, talvez ao período tormentoso das guerras da reconquista, feita a uma virtuosa pastorinha da Gavieira, segundo uns, concedida, segundo outros, a um terrível criminoso evadido à acção da justiça, para o converter. Para a romaria da Senhora da Peneda ainda descem, de vários pontos, através da serra, muitos peregrinos a pé, para os quais só assim a romagem resulta. No entanto, com as vias de penetração abertas pelos serviços florestais, a romaria foi perdendo o original pitoresco de outrora, com caminhadas nocturnas pelo deserto pedregoso e agreste, espreitadelas de lobos, dormidas ao relento e colações improvisadas à beira dos regatos. Era então, dias e noites seguidas, por todo o mês de Setembro, uma áspera continua e estafante peregrinação, verdadeira avalanche de devotos, vinda dos quatro pontos cardeais, no seio de uma paisagem austera e inóspita - pedregulhos informes, desfiladeiros íngremes, tojos, carrascos, urzes, - a qual, por si só, já constituía uma dura penitencia. As águas batidas e revoltas humedeciam e esfriavam ainda mais a atmosfera inclemente. Os romeiros caminhavam durante horas intermináveis de abnegado esforço de noite à luz de lanternas e de gasómetros, de dia, quando a aurora de fazia anunciar sobre os raios dum sol impertinente, de farnéis ás costas, escasseando as concorridas sombras proporcionadas pelos penedões e pelas centenárias árvore. Os que partiam de Melgaço, pelas duas horas da madrugada detinham-se, ao nascer do sol, em Lamas de Mouros, pitoresca povoação nas cercanias de Castro Laboreiro, onde tomavam o café. Era aqui que se concentravam as burriqueiras para alugarem os jumentos ás pessoas idosas que viessem cansadas. Aglomerados de portugueses e de galegos, a cada passo se encontravam e juntavam, acamaradando na folia, com os seus descantes e bailados regionais. Nas encruzilhadas apareciam as castrejas, embiocadas nas suas típicas capas escuras, também com burros para alugar. Ofereciam-nos:“- alugue o meu geriquinho é mansinho e não deixa cair ninguém”. A romaria realizada a 7 de Setembro segue a tradição das grandes peregrinações marianas da Época Moderna, onde a envolvente paisagística, nomeadamente a proximidade de um grande elemento rochoso natural e forte visibilidade, favoreceram o desenvolvimento de uma ambiência própria com maior liberdade festiva e um isolamento espiritual mais próximo das necessidades dos romeiros.
Lenda - Aparição da Senhora da Peneda Conta-se que a Senhora da Peneda apareceu em cinco de Agosto de 1220 a uma serraninha que pastoreava por entre aquelas penedias, algumas cabras. A Senhora apareceu-lhe em forma de uma pomba branca voando ao redor dela e, pediu-lhe que dissesse aos do seu lugar da Gavieira para lhe edificarem naquele lugar uma ermida; a pastorinha falou aos seus pais, da Senhora, mas sem efeito, porque não lhe deu crédito. Noutro dia, voltando a pastorinha com as suas cabras por aquelas mesmas paragens, lhe tornou a aparecer a mesma Senhora na mesma lapa, não como na primeira vez, em forma de pomba (como ela referia) mas na forma em que hoje se vê, e lhe disse: filha, já que te não querem dar crédito ao que eu mando, vai ao lugar de Roussas (que fica na mesma freguesia de Gavieira, no mesmo termo do concelho de Soajo) onde está uma mulher entrevada há dezoito anos e diz aos moradores do lugar que tragam à minha presença, para que ela fique de perfeita saúde, e assim te darão crédito ao que eu te ordeno. Assim o fez a venturosa pastorinha, e trouxe a mulher que se chamava Domingas Gregório. Tanto que esta chegou à vista daquela Sagrada Imagem da Rainha dos Anjos, logo alcançou uma perfeita saúde e ficou livre e sã de todos os males que padecia, louvando a Virgem Senhora pelo singular benefício que lhe havia feito.
Xiça, isso é longe cumó raio!!! Quando vi este tópico, pensei logo, "é desta!", mas vamos lá ver. Nessa semana vou estar de férias, vai ficar dependente do sítio onde acabar a semana, e se conseguir preparar o panda até lá, pq tenho algumas coisitas para resolver. Mas como tou de férias, deve dar para preparar tudo. Qual é a data limite para confirmação? Ainda não há informação de preços?
rosca2 Escreveu:Agostinho, querias dizes "imBejosos", não era?????
Quase mas não convém confundir o sotaque do Tripeiro com o Minhoto
Agostinho Escreveu:Para se ter um numero médio dos participantes, estão abertas as pré-inscrições, esta pré-inscrição não é um compromisso de participação
OK OK, Agostinho, então quanto ao sotaque estamos esclarecidos....
Aproveito para desejar sinceramente uma excelente expedição a todos os participantes, e é com muita "inveja" que Vos vejo partir, mas na volta espero muitas fotos para ficar ainda mais "inBejoso" de não ir....
Grande abraço
CumprimenTTos José Leites
Panda Country Club 4x4 '92' (Rosca I) Panda Country Club 4x4 '92' (Rosca II) Panda 4x4 Climbing '05' (Rosca III)
Tvilas Escreveu:posso fazer a pré inscrição neste post? abraço
Pode e deves
Skobalpinista Escreveu:Uma pergunta.. Saindo eu aqui de Santo Tirso...alguem de Braga ou Famalicão para acompanhar até Ponte da Barca??? O panda tem medo de ir sozinho!!!