Inicio: 9h no Monte da Franqueira Almoço: 14h Magusto: 15:30 Final: até que a boa disposição acabe....
Preço de inscrição Sócios - gratuito (atenção à regularização das cotas) Não sócios - 5€ (pago no local)
O custo do autocolante do encontro: 2€
Autocolantes do clube Custo para sócios: 2€ Custo para não sócios: 2,5€
Almoço: Almoço será no restaurante CONCHINHA em Fão, nas torres que é o final do percurso. Sendo que está agendado por volta das 14h. Prato: Lombo Assado ou rojões (podendo para quem não gostar se arranjar algo diferente). No almoço contamos com umas entradas, vinho da casa, agua, sumos, café e como sobremesa o doce da região (clarinhas). Preço: 7,5€ por pessoa, pago no restaurante.
Coordenadas do restaurante: N 41º31'02.58"; O 8º47'10.65"
Uma vez que o almoço será realizado um pouco tarde, aconselhamos que cada pessoa leve um lanche para a parte da manha.
O Magusto será realizado após o almoço, ou seja por volta das 15:30, junto ao mar (caso esteja bom tempo)
As rotas para TOM TOM GARMIN e iGO são versões "beta" estão funcionais, mas poderão existir alguns erros.
Como usar os POIs no TOM TOM: - Copiar para a pasta do mapa que estão a usar - Já com o TOM TOM ligado, ir a POI's e seleccionar "Almoço" e "Concentração" (este último é válido para o início e final) ...
Como usar a rota no TOM TOM: 1 - Copie o ficheiro do percurso para o seu TomTom, na pasta chamada 'ITN'. Ligue o TomTom com o cabo USB ao seu computador. Logo que o dispositivo esteja ligado ao computador, pode copiar o percurso em utilização para o TomTom: escolha 'Copiar para TomTom' do menu 'TomTom'. (Obviamente também pode usar o explorador do Windows para enviar estes ficheiros). 2 - No seu TomTom mude a seguinte opção (terá de fazer isto uma única vez): Alterar Preferências --> Preferências de Planeamento --> Perguntar-me sempre no início --> Concluído --> Concluído (Tal como aparece no aparelho, quando a língua escolhida é o Português) 3 - Abra o percurso no seu TomTom: Planeamento de Itinerário --> Opções --> Carregar Itinerário [Tal como aparece no aparelho, quando a língua escolhida é o Português] Se lhe for perguntado se pretende remover o itinerário actual, escolha 'Sim'. Escolha o percurso que pretende seguir e confirme com 'Concluído'. O TomTom perguntar-lhe-á de seguida se pretende navegar até ao ponto de chegada do percurso. Escolha 'Sim'. Neste ponto é importante escolher o 'Percurso mais Curto' e confirmar com 'Concluído'.
(Se não conseguir escolher o 'Percurso mais Curto', é necessário que altere as preferências do seu Tomtom. Ir para o ponto 2 acima.)
Como usar a rota no iGO Primo: Copie o KML para a pasta ..\content\userdata\route (se a pasta userdata\route não existir, é por que nunca foi gravada uma rota no Primo, basta criar a pasta). O track poderá ser visualizado no Primo como uma rota: MENU -> MINHA ROTA -> MAIS -> (seta p/baixo) -> CARREGAR ROTA
Informações diversas:
Monte da Franqueira - Santuário da Nossa Senhora da Franqueira Lá no cimo, está o Santuário da Nossa Senhora da Franqueira, cuja Fundação se atribui a Egas Monis (1200). Começou por ser uma Ermida de pequenas dimensões, reduzida à actual Capela-mor, a cornija desta conserva traços românticos mas a abobada é gótica. O que era altar-mor e as 3 colunas que o sustinham, são de jaspe: uma oferta a Nossa Senhora que o Duque D. Afonso, 8º Conde de Barcelos, trouxe de Ceuta, no tempo do Rei D. João I, em 1415. O corpo do Santuário é de Construção muito mais recente.
Do alto do Monte da Franqueira vislumbra-se um maravilhoso panorama, inclusive o final do percurso deste Informal (seta vermelha).
O CASTELO DE FARIA
As Ruínas do Castro e Castelo de Faria situam-se num promontório do Monte da Franqueira, no concelho de Barcelos, bem no verdejante norte de Portugal. Este é um local habitado pelo Homem desde remotos períodos, existindo vestígios de ocupação desde o Período Calcolítico (século III a II a.C.), tendo sido habitado até à Idade Média. De facto, na Idade Média, esta era das mais importantes fortalezas situada entre Douro e Minho. Actualmente discute-se o facto de D. Afonso Henriques ter aprendido neste castelo a arte de guerrear.
"... Este monte, ora ermo, silencioso e esquecido, já se viu regado de sangue: já sobre ele se ouviram gritos de combatentes, ânsias de moribundos, estridor de habitações incendiadas, sibilar de setas e estrondo de máquinas de guerra. Claros sinais de que ali viveram homens: porque é com estas balizas que eles costumam deixar assinalados os sítios que escolheram para habitar na terra.
O castelo de Faria, com suas torres e ameias, com a sua barbacã e fosso, com seus postigos e alçapões ferrados, campeou aí como dominador dos vales vizinhos. Castelo real da Idade Média, a sua origem some-se nas trevas dos tempos que já lá vão há muito: mas a febre lenta que costuma devorar os gigantes de mármore e de granito, o tempo, coou-lhe pelos membros, e o antigo alcácer das eras dos reis de Leão desmoronou-se e caiu. Ainda no século dezessete parte da sua ossada estava dispersa por aquelas encostas: no século seguinte já nenhuns vestígios dele restavam, segundo o testemunho de um historiador nosso. Um eremitério, fundado pelo célebre Egas Moniz, era o único eco do passado que aí restava. Na ermida servia de altar uma pedra trazida de Ceuta pelo primeiro Duque de Bragança, D. Afonso. Era esta lájea a mesa em que costumava comer Salat-ibn-Salat, último senhor de Ceuta. D. Afonso, que seguira seu pai D. João I na conquista daquela cidade, trouxe esta pedra entre os despojos que lhe pertenceram, levando-a consigo para a vila de Barcelos, cujo conde era. De mesa de banquetes mouriscos converteu-se essa pedra em ara do cristianismo. Se ainda existe, quem sabe qual será o seu futuro destino?
Serviram os fragmentos do castelo de Faria para se construir o convento edificado ao sopé do monte. Assim se converteram em dormitórios as salas de armas, as ameias das torres em bordas de sepulturas, os umbrais das balhesteiras e postigos em janelas claustrais. O ruído dos combates calou no alto do monte, e nas faldas dele alevantaram-se a harmonia dos salmos e o sussurro das orações.
Este antigo castelo tinha recordações de glória. Os nossos maiores, porém, curavam mais de praticar façanhas do que de conservar os monumentos delas. Deixaram, por isso, sem remorsos, sumir nas paredes de um claustro pedras que foram testemunhas de um dos mais heróicos feitos de corações portugueses.
Reinava entre nós D. Fernando. Este príncipe, que tanto degenerava de seus antepassados em valor e prudência, fora obrigado a fazer paz com os castelhanos, depois de uma guerra infeliz, intentada sem justificados motivos, e em que se esgotaram inteiramente os tesouros do Estado. A condição principal, com que se pôs termo a esta luta desastrosa, foi que D. Fernando casasse com a filha del-rei de Castela: mas, brevemente, a guerra se acendeu de novo; porque D. Fernando, namorado de D. Leonor Teles, sem lhe importar o contrato de que dependia o repouso dos seus vassalos, a recebeu por mulher, com afronta da princesa castelhana. Resolveu-se o pai a tomar vingança da injúria, ao que o aconselhavam ainda outros motivos. Entrou em Portugal com um exército e, recusando D. Fernando aceitar-lhe batalha, veio sobre Lisboa e cercou-a. Não sendo o nosso propósito narrar os sucessos deste sítio, volveremos o fio do discurso para o que sucedeu no Minho.
O Adiantado de Galiza, Pedro Rodriguez Sarmento, entrou pela província de Entre-Douro-e-Minho com um grosso corpo de gente de pé e de cavalo, enquanto a maior parte do pequeno exército português trabalhava inutilmente ou por defender ou por descercar Lisboa. Prendendo, matando e saqueando, veio o Adiantado até as imediações de Barcelos, sem achar quem lhe atalhasse o passo; aqui, porém, saiu-lhe ao encontro D. Henrique Manuel, conde de Ceia e tio del-rei D. Fernando, com a gente que pôde ajuntar. Foi terrível o conflito; mas, por fim, foram desbaratados os portugueses, caindo alguns nas mãos dos adversários.
Entre os prisioneiros contava-se o alcaide-mor do castelo de Faria, Nuno Gonçalves. Saíra este com alguns soldados para socorrer o conde de Ceia, vindo, assim, a ser companheiro na comum desgraça. Cativo, o valoroso alcaide pensava em como salvaria o castelo del-rei seu senhor das mãos dos inimigos. Governava-o em sua ausência, um seu filho, e era de crer que, vendo o pai em ferros, de bom grado desse a fortaleza para o libertar, muito mais quando os meios de defensão escasseavam. Estas considerações sugeriram um ardil a Nuno Gonçalves. Pediu ao Adiantado que o mandasse conduzir ao pé dos muros do castelo, porque ele, com as suas exortações, faria com que o filho o entregasse, sem derramamento de sangue.
Um troço de besteiros e de homens d'armas subiu a encosta do monte da Franqueira, levando no meio de si o bom alcaide Nuno Gonçalves. O Adiantado de Galiza seguia atrás com o grosso da hoste, e a costaneira ou ala direita, capitaneada por João Rodrigues de Viedma, estendia-se, rodeando os muros pelo outro lado. O exército vitorioso ia tomar posse do castelo de Faria, que lhe prometera dar nas mãos o seu cativo alcaide.
De roda da barbacã alvejavam as casinhas da pequena povoação de Faria: mas silenciosas e ermas. Os seus habitantes, apenas enxergaram ao longe as bandeiras castelhanas, que esvoaçavam soltas ao vento, e viram o refulgir cintilante das armas inimigas, abandonando os seus lares, foram acolher-se no terreiro que se estendia entre os muros negros do castelo e a cerca exterior ou barbacã.
Nas torres, os atalaias vigiavam atentamente a campanha, e os almocadens corriam com a rolda pelas quadrelas do muro e subiam aos cubelos colocados nos ângulos das muralhas.
O terreiro onde se haviam acolhido os habitantes da povoação estava coberto de choupanas colmadas, nas quais se abrigava a turba dos velhos, das mulheres e das crianças, que ali se julgavam seguros da violência de inimigos desapiedados.
Quando o troço dos homens d'armas que levavam preso Nuno Gonçalves vinha já a pouca distância da barbacã, os besteiros que coroavam as ameias encurvaram as bestas, e os homens dos engenhos prepararam-se para arrojar sobre os contrários as suas quadrelas e virotões, enquanto o clamor e o choro se alevantavam no terreiro, onde o povo inerme estava apinhado.
Um arauto saiu do meio da gente da vanguarda inimiga e caminhou para a barbacã, todas as bestas se inclinaram para o chão, e o ranger das máquinas converteu-se num silêncio profundo.
- "Moço alcaide, moço alcaide! - bradou o arauto - teu pai, cativo do mui nobre Pedro Rodriguez Sarmento, Adiantado de Galiza pelo mui excelente e temido D. Henrique de Castela, deseja falar contigo, de fora do teu castelo."
Gonçalo Nunes, o filho do velho alcaide, atravessou então o terreiro e, chegando à barbacã, disse ao arauto - "A Virgem proteja meu pai: dizei-lhe que eu o espero."
O arauto voltou ao grosso de soldados que rodeavam Nuno Gonçalves, e depois de breve demora, o tropel aproximou-se da barbacã. Chegados ao pé dela, o velho guerreiro saiu dentre os seus guardadores, e falou com o filho:
"Sabes tu, Gonçalo Nunes, de quem é esse castelo, que, segundo o regimento de guerra, entreguei à tua guarda quando vim em socorro e ajuda do esforçado conde de Ceia?"
- "É - respondeu Gonçalo Nunes - de nosso rei e senhor D. Fernando de Portugal, a quem por ele fizeste preito e menagem."
- "Sabes tu, Gonçalo Nunes, que o dever de um alcaide é de nunca entregar, por nenhum caso, o seu castelo a inimigos, embora fique enterrado debaixo das ruínas dele?"
- "Sei, oh meu pai! - prosseguiu Gonçalo Nunes em voz baixa, para não ser ouvido dos castelhanos, que começavam a murmurar. - Mas não vês que a tua morte é certa, se os inimigos percebem que me aconselhaste a resistência?"
Nuno Gonçalves, como se não tivera ouvido as reflexões do filho, clamou então: - "Pois se o sabes, cumpre o teu dever, alcaide do castelo de Faria! Maldito por mim, sepultado sejas tu no inferno, como Judas o traidor, na hora em que os que me cercam entrarem nesse castelo, sem tropeçarem no teu cadáver."
- "Morra! - gritou o almocadem castelhano - morra o que nos atraiçoou." - E Nuno Gonçalves caiu no chão atravessado de muitas espadas e lanças.
- "Defende-te, alcaide!" - foram as últimas palavras que ele murmurou.
Gonçalo Nunes corria como louco ao redor da barbacã, clamando vingança. Uma nuvem de frechas partiu do alto dos muros; grande porção dos assassinos de Nuno Gonçalves misturaram o próprio sangue com o sangue do homem leal ao seu juramento.
Os castelhanos acometeram o castelo; no primeiro dia de combate o terreiro da barbacã ficou alastrado de cadáveres tisnados e de colmos e ramos reduzidos a cinzas. Um soldado de Pedro Rodriguez Sarmento tinha sacudido com a ponta da sua longa chuça um colmeiro incendiado para dentro da cerca; o vento suão soprava nesse dia com violência, e em breve os habitantes da povoação, que haviam buscado o amparo do castelo, pereceram juntamente com as suas frágeis moradas.
Mas Gonçalo Nunes lembrava-se da maldição de seu pai: lembrava-se de que o vira moribundo no meio dos seus matadores, e ouvia a todos os momentos o último grito do bom Nuno Gonçalves - "Defende-te, alcaide!"
O orgulhoso Sarmento viu a sua soberba abatida diante dos torvos muros do castelo de Faria. O moço alcaide defendia-se como um leão, e o exército castelhano foi constrangido a levantar o cerco.
Gonçalo Nunes, acabada a guerra, era altamente louvado pelo seu brioso procedimento e pelas façanhas que obrara na defensão da fortaleza cuja guarda lhe fora encomendada por seu pai no último trance da vida. Mas a lembrança do horrível sucesso estava sempre presente no espírito do moço alcaide. Pedindo a el-rei o desonerasse do cargo que tão bem desempenhara, foi depor ao pé dos altares a cervilheira e o saio de cavaleiro, para se cobrir com as vestes pacificas do sacerdócio. Ministro do santuário, era com lágrimas e preces que ele podia pagar a seu pai o ter coberto de perpétua glória o nome dos alcaides de Faria.
Mas esta glória, não há hoje ai uma única pedra que a ateste. As relações dos historiadores foram mais duradouras que o mármore."
(Alexandre Herculano, "Lendas e Narrativas" 1373)
O nome de Nuno Gonçalves não mais se apagou nas páginas da história nacional e a sua memória ilumina com o mais vivo brilho os fastos do patriotismo português; porém a altaneira edificação que presenciou o seu devotado sacrifício, essa veio a ser, na evolução dos tempos, militarmente inútil, e ficou mesmo entregue aos desaires da velhice, agravados por uma desrespeitosa ignorância. Grande parte das suas pedras, propositadamente arrancadas, serviram à construção do modesto convento da Franqueira, erguido ali perto, no sopé do monte; outras se desprenderam dos envelhecidos restos de suas torres e muralhas tombando pelas encostas.
Quinta do Convento da Franqueira
A Quinta do Convento da Franqueira foi construída em meados de 1560, com pedras retiradas das ruínas de um Castelo situado nas suas proximidades.
Os frades Franciscanos foram atraídos ao local pela antiga nascente, a ‘Fonte da Vida’, conhecida pelos seus poderes curativos desde 1493. Os frades permaneceram na Franqueira ate à dissolução dos Mosteiros em 1834, ano em que o Convento e os seus terrenos foram leiloados pelo Estado e vendidos a uma família do Porto.
Quando em 1965 um oficial da Marinha Inglesa reformado e sua esposa decidem adquirir o Convento, este encontrava-se já num avançado estado de degradação. A partir daí, iniciou-se todo o processo de restauro e hoje esse projecto de conservação continua com o seu filho, Piers Gallie.
mais informações em breve.
Editado pela última vez por joaopinheiro em sexta nov 16, 2012 18:25, num total de 24 vezes.
Será que a 5 dias do Enc. , ainda não será possivel saber nada acerca do almoço? E já agora o ponto de encontro, já não falando dos outros pontos "Em breve". Não posso resolver nada sem saber as linhas com que me coso. Cumprimentos Zé Gomes Sócio nº 3
ABRAÇO
José Gomes - sócio nº 3 PANDA COUNTRY CLUB 75 - 24 - AT